Cerca de 300 sírios acusados de pertencerem ao grupo Estado Islâmico (EI) foram libertados, anunciou a administração semi-autônoma curda na Síria, indicando que a medida afeta aqueles que “não têm sangue nas mãos”.
Sua libertação, no sábado (2) à noite, ocorreu após um pedido dos líderes tribais e representantes locais, informou a administração curda em um comunicado.
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Não é a primeira vez que as autoridades curdas realizam tais solturas, mas “desta vez trata-se de um número grande”, disse, neste domingo (3), o diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman.
“Todos os prisioneiros foram libertados no sábado”, indicou à AFP.
De acordo com o comunicado curdo, “283 homens suspeitos de pertencerem ao EI, mas cujas mãos não estão manchadas de sangue, foram libertados”.
“Eles se afastaram do [bom] caminho um dia, violaram as tradições da nossa sociedade síria, infringiram a lei. Mas, mesmo se afastando [do caminho], continuam a ser os nossos filhos sírios, e nós devemos estender a eles a mão da fraternidade e misericórdia”, acrescenta o texto.
As libertações ocorreram em várias regiões controladas pelos curdos no norte e nordeste da Síria, em Manbij, Raqa e na província de Deir Ezzor, aponta o comunicado, publicado no site das Forças Democráticas Sírias (FDS), na linha de frente da luta contra o EI na Síria.