Deputado Federal José Otávio Germano chama dois travestis para programa no seu apartamento, não paga e…Veja o vídeo

Veja o vídeo com o escândalo que os travestis fizeram na frente do prédio onde mora o deputado José Otávio Germano

A tranquilidade de uma pacata rua no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, foi quebrada no final da manhã desta sexta-feira (22), quando um tumulto em frente a um prédio levou os moradores a chamarem a Brigada Militar.

Dois travestis gritavam, cobrando dívida por programa sexual com o deputado federal José Otávio Germano (PP), morador do edifício.

Uma guarnição da Brigada Militar, composta por três soldados, tentou negociar o fim do protesto.

Um dos policiais subiu ao sétimo andar, onde mora o deputado federal José Otávio Germano, e voltou dizendo que ele iria pagar a dívida.

Descrevendo o deputado como “muito alterado”, o soldado pediu que os travestis esperassem a chegada de uma pessoa que iria trazer o dinheiro.

Por telefone, o policial passou os dados da conta corrente de uma delas, para que o parlamentar fizesse o depósito.

Depois de duas horas de espera, o soldado que comandava a conversa voltou para dentro do prédio.

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Ao sair, trouxe no bolso R$ 2,5 mil, em notas de R$ 100,00 e R$ 50,00.

“Tô com o dinheiro aqui, R$ 2,5 mil. Tu vai me prometer que hoje tu vai aliviar”, condicionou o soldado.

Após alguns minutos de conversa com os policiais militares, os travestis aceitaram ir embora mediante a promessa de que o restante da dívida será pago em breve.

Uma dos travestis mostrou a jornalistas mensagens de celular em que o deputado federal José Otávio Germano o chamava para o seu apartamento no começo da manhã desta sexta-feira.

O travesti afirmou ter visto no convite a oportunidade de cobrar a dívida, convidando outro travesti para ir junto.

O plano foi frustrado quando o deputado federal José Otávio Germano bloqueou o contato no celular, o que motivou os dois travestis à promoção do tumulto em frente ao prédio.

O parlamentar é réu em duas ações penais da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

Ele foi secretário de Segurança do Rio Grande do Sul no governo do peemedebista Germano Rigotto.