O candidato a governador do Amazonas Eduardo Braga (PMDB) e o vice Marcelo Ramos (PR) assinaram, na manhã desta segunda-feira a “Carta-Compromisso contra o Caixa Dois”, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas, no Centro de Manaus. Com a assinatura do documento, a coligação União pelo Amazonas assume compromisso formal com as boas práticas de financiamento eleitoral no pleito das eleições suplementares deste ano.
O carta-manifesto é uma proposta do Comitê de Combate à Corrupção e ao Caixa Dois Amazonas, entidade formada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Federação Nacional dos Jornalistas, além de outras entidades da sociedade civil.
“Acreditamos que essa mudança é fundamental e assinamos com prazer esse manifesto, dizendo que queremos não só assinar como levar essas boas práticas para o governo”, declarou o candidato a governador. O candidato a vice-governador Marcelo Ramos também se mostrou a favor da iniciativa do Comitê de Combate à Corrupção.
“Ao longo da minha vida combati o uso irresponsável do dinheiro público e a corrupção, e não seria diferente em mais uma campanha eleitoral, que será pautada pela legalidade e probidade e em total transparência e respeito ao povo do Amazonas”, declarou o candidato a vice-governador da coligação União pelo Amazonas.
REFORMA TRABALHISTA
Questionado pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas, Wilson Reis, sobre sua posição diante da polêmica proposta de reforma trabalhista que tramita no Senado, o senador Eduardo Braga, que é membro da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), foi enfático em se posicionar contra o que chamou de “fragilização do direito do trabalhador”.
“Sou contra oito tópicos que fragilizam o direito do trabalhador. Votei contra na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), votarei contra na Comissão de Constituição e Justiça (CJJ), e darei meu voto em separado, por escrito, para que fique registrado nos anais do Senado”, declarou o senador Eduardo Braga, em resposta ao líder sindical.