Ex-PM, preso com delegado e outros agentes, foi recentemente condenado a 11 anos de prisão

Com informações do Portal Acrítica

Manaus  – AM: Germano da Luz foi condenado por matar um colega de farda e estava no grupo, junto com um envolvido em outra operação da Polícia Federal, na prisão ocorrida no município de Manacapuru, no sábado, 23.

Condenado no mês passado na 2ª Vara do Tribunal do Júri, a 11 anos e oito meses de reclusão pela prática do crime de homicídio qualificado-privilegiado contra um colega de farda, o ex-policial militar Germano da Luz Júnior, 37, é um dos presos em flagrante, suspeito de crimes de extorsão mediante sequestro, porte de arma de fogo, associação criminosa, adulteração de veículo automotor entre outros, que ocorreu no município de Manacapuru (a 69 quilômetros de Manaus).

Edvaldo Ewerton Pinto de Souza postou fotos em suas redes sociais com seus amigos do DRCO-AM.

O preso Edvaldo Ewerton Pinto de Souza, 25, ex – estagiário do DRCO-AM, também envolvido nos crimes em Manacapuru, foi alvo da Polícia Federal (PF) da operação Fair Play, entre 2021 e 2022, que visava desarticular crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, contra a economia popular, lavagem de dinheiro e organização criminosa e esquema de pirâmide, que movimentou R$ 156 milhões com ‘golpe do empréstimo’ no Amazonas e mais três estados.

Equívoco?

O delegado Ericsson  negou as acusações e garante que a sua prisão  e dos demais foi um equívoco e que eles estavam em missão quando foram abordados pelos policiais militares.

“A gente estava em ocorrência aqui em Manacapuru, inclusive tem três armas apreendidas, três pistolas, só que como a gente não avisou a ninguém aqui em Manacapuru, os PMs abordaram a gente aqui. Foi isso que aconteceu, mas já está se resolvendo”, explicou o delegado via  mensagem de áudio para um amigo.

Nota

Em nota emitida,  na noite de sábado, as polícias Civil e Militar do Amazonas informaram que os policiais civis e militares, que já estavam sendo investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas;  promotoria de Manacapuru e pelas corporações por suspeita de crime de extorsão.