Nejmi e Omar Aziz não são meus inimigos, uns simples adversários, diz José Garcia

O jornalista José Garcia traz muitas cicatrizes no combate  à corrupção do Governo Omar/Melo/Nejmi…

“Adversários fracos e previsíveis. Quando subestima o adversário é inicio do fim, nos subestimaram e estão onde estão por uma disputa inglória” 

Manaus – AM: É absolutamente vital saber distinguir o inimigo do adversário. Os dois são muito diferentes entre si. Enquanto o adversário contenta-se em derrotá-lo, o inimigo só encontra paz destruindo-o.

  Só não tem adversário ou cria inimigos quem é politicamente inofensivo.

Os que têm ambição e lutam por seus objetivos por certo terão adversários e talvez, ao longo da carreira, adquiram inimigos.

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  Não é preciso gastar tempo para analisar os adversários: são participantes do jogo da política, competidores por vezes duros e até desleais, mas o que desejam é vencer a eleição e ocupar o cargo.

Não os move o ódio pessoal, nem o desejo de destruição, que são sentimentos exclusivos dos inimigos. Já sobre estes sempre há muito o que falar e ainda mais para aprender.

Inimigos podem surgir na vida pessoal e ser transportados para a política – ou podem surgir nesta própria área. Não importa a origem: o inimigo alimenta sempre um sentimento negativo para com você.

“Mil amigos não são suficientes, um inimigo é.”

  Não existe inimigo inofensivo. Maquiavel, assim como outros pensadores da /escola realista/ da política, quando trata desse tipo de inimigo fala em /”destruí-lo”/, mas na acepção literal do termo: /”matá-lo”/, o que, em outras épocas e sistemas políticos, constituía uma prática política adotada sem maiores escrúpulos.

Por José Garcia