Manaus – A Prefeitura de Coari dispensou licitação para contratar o show do cantor Gusttavo Lima pelo valor de R$ 390 mil em show, que será realizado na festa de aniversário da cidade, no dia 2 de agosto. O procurador geral do Ministério Público de Contas, Carlos Alberto Almeida, afirmou que o órgão irá averiguar a regularidade da contratação.
O cantor, que já teve um dos cachês mais altos do sertanejo, teve o valor de contratação reduzido nos últimos meses para R$ 90 mil por show. Conforme a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra, antes, cada apresentação do músico custava em média R$ 250 mil. A assessoria de imprensa do cantor disse que a informação sobre a redução no cachê está “equivocada”.
Em despacho publicado do Diário Oficial dos Municípios do Amazonas, assinado pelo prefeito Adail Filho (PP), é citado que “fica inexigível o procedimento licitatório para a contratação da empresa Balada Eventos e Produções Ltda., referente a contratação de empresa especializada para apresentação artística no aniversário da cidade de Coari, a ser realizada no dia 02 de agosto de 2017, no valor de R$390.000,00 (trezentos e noventa mil reais), conforme justificativas constantes no processo em epígrafe”.
O procurador Carlos Alberto Almeida afirmou que o pagamento do valor muito alto, em momento inoportuno, será averiguado. “Eu, como cidadão, fico estupefato com um valor destes. No Ministério Público de Contas, quando algo sai de razoável, a gente faz uma averiguação, então, nós vamos averiguar esta dispensa de licitação”, afirmou o procurador geral.
Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Coari informou que a contratação do cantor Gusttavo Lima, para apresentação durante o aniversário da cidade, dispensa licitação, uma vez que se encaixa no artigo 25 de lei 8.666/93, Art. 25, que diz: “É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: para a contratação do profissional de qualquer setor artístico, diferente ou através de qualquer empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica ou pela opinião pública”.