O presidente Joelson Silva (Patriota) decretou luto de três dias na Câmara Municipal de Manaus (CMM), durante a sessão plenária remota desta segunda-feira (11), por conta do número de mortes registradas pela Covid-19.
A homenagem póstuma deve-se às estatísticas oficiais divulgadas pelo Ministério da Saúde, cujos dados já ultrapassam a casa de 10 mil mortos no Brasil e mais de mil no Estado do Amazonas.
O Ato da Presidência determina, ainda, que as bandeiras do Brasil, do Amazonas e de Manaus estejam hasteadas, em funeral, a meio mastro, nos termos do artigo 17, da Lei número 5.700, de 1º de setembro de1971. Também ficam proibidas quaisquer celebrações, comemorações ou festividades, no âmbito da Câmara, enquanto durar o luto disposto no caput do artigo primeiro do mesmo Ato.
Joelson Silva reforçou o pedido para que a população não saia de casa, utilize máscaras e evite aglomerações. Segundo ele, o momento é delicado e todos precisam colaborar, de alguma forma, para não serem atingidos pela pandemia.
“Não é fácil, tanto para aqueles que perderam o ente querido, quanto para os que foram acometidos por essa enfermidade. Também vivo esse drama. Primeiro foi minha irmã e, agora, meu pai, que está no décimo dia de recuperação da Covid-19. É uma luta difícil. O que essas famílias estão sentindo, merecem nossas orações e nosso respeito”, disse Joelson Silva.
Números
Até domingo (10), o Ministério da Saúde já havia registrado 11,2 mil mortes provocadas pela Covid-19 e 163,8 mil casos confirmados da doença em todo o Brasil.
Manaus ainda é a quarta cidade em números confirmados de óbitos. No domingo apresentava 679 casos, atrás de Fortaleza (872), Rio de Janeiro (1.126) e São Paulo (2.266).
No interior, Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus) está em segundo, no Amazonas, com 43 mortes.
Condolências
Em meio às condolências feitas na sessão desta segunda-feira, por conta das vítimas da Covid-19, em que foram citadas personalidades como o pastor Paulo Farias, a professora universitária Vânia Tadros, entre outros, o nome da ex-diretora do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) no governo José Melo, Ana Aleixo, também foi lembrado. A informação era de que Ana lutava contra um câncer e foi a óbito durante a madrugada desta segunda-feira.